Proteger os símbolos nacionais
No bicentenário da nossa Independência não basta a disputa pela bandeira nacional e pelas cores verde e amarelo. São também nossos símbolos nacionais o SUS e o INSS.
Neste dia 7 de setembro comemoramos o Bicentenário de nossa Independência com um desgoverno federal. Com o falso nacionalismo fascista, utilizam-se da bandeira nacional e das cores verde e amarelo como se fossem propriedade da direita. Isso também vai passar; a recuperação do Estado Democrático de Direito vai acabar com a dicotomia entre Civilização e Barbárie. Porém os principais símbolos nacionais que devemos proteger são o SUS e o INSS.
A Previdência Social comemorará, no próximo ano, cem anos em nossa legislação. E a Saúde Pública, direito de todo e qualquer cidadão e obrigação do Estado, é fruto da Constituição Cidadã, de 1988, rompendo com os tempos de arbítrio.
Vamos recuperar a bandeira e as cores, símbolos nacionais que pertencem a todos os brasileiros, mas devemos destacar os nossos grandes heróis durante a pandemia, SUS e INSS, objetos de boa inveja em todo o mundo. Ambos são construções históricas, frutos do bom combate. O INSS, Instituto Nacional do Seguro Social, responsável pela Previdência e Assistência Sociais, foi formado com muitas lutas, completa quase um século de sua presença em nossa legislação. E o SUS, Sistema Único de Saúde, responde pela Saúde Pública, inclusive na vacinação. São dois gigantes e demonstraram bem suas competências no combate à covid19; orgulhos nacionais.
Esse dia 7 de setembro de 2022 deveria ser a comemoração do Bicentenário da Independência, mas o desgoverno não permitiu. Se a ditadura militar tomou para si o Sesquicentenário, em 1972, o golpista atual apresenta suas más intenções, porém, ainda bem, sem os poderes que gostaria de ter.
Proteger os símbolos nacionais, inclusive bandeira e cores, é dever dos cidadãos. Defender o SUS e o INSS também é obrigação de todos os democratas e temos a esperança de que no ano que vem as comemorações serão bem tranquilas.