Vão antecipar o 13º
Vão fazer falsa bondade, movimentando o mercado com o dinheiro dos outros. Antecipam o 13º Salário; imaginem como será o Natal.
Novamente esse ano, o desgoverno vai antecipar o pagamento do 13º salário dos aposentados, programando sua divisão em abril e maio. Endividados ou com projetos, num primeiro momento aposentados e pensionistas comemoram, porém, no final do ano, não vai ter sobrado nada. Bem alertou o cartunista Max, em sua inteligentíssima charge de ontem.
Além do vergonhoso projeto reeleitoral, a pretensão é movimentar o mercado de consumo e produção, colocando dinheiro na praça. Os aposentados vão pagar suas dívidas e ajudar os netos que estiverem precisando, mas, para as festas de fim de ano, não vai sobrar nada.
Menos ruim é a liberação de fundos como o FGTS, porém, muito mais importante, seria o governo cumprir suas obrigações, pagando os ofícios precatórios decorrentes de ações ajuizadas por aposentados e pensionistas que tiveram seus direitos vilipendiados. Para reduzir efetivamente os precatórios de anos vindouros basta o INSS cumprir a lei corretamente. Um desgoverno como o atual preferiu apostar na Emenda Constitucional do Calote, inconstitucional e imoral.
Ao invés de cumprir suas obrigações – que, sem dúvida, movimentariam a economia –, o desgoverno antecipa o que a antiga lei chamava de gratificação natalina.
Por mais que muita gente comemore, principalmente em momentos difíceis como o atual, a antecipação do 13º significa o uso indevido do dinheiro alheio pelo atual desgoverno, no campo econômico, movimentando a economia, e ainda no campo eleitoral. Afinal, abril e maio acontecem antes das eleições, enquanto o Natal e o Ano Novo só acontecem depois.
Com nosso País enfrentando a pandemia e o pandemônio governamental, aposentados e pensionistas deveriam era receber um 14º salário, dividido em abril e maio, e sem prejudicar a gratificação natalina, o 13º Salário, dividido em novembro e dezembro. Fica aqui a ideia.